Nas escolas, nas comunidades, nas entidades, nas O.n.gs, secretarias, associações comunitárias, empresas, repartições etc. Vive-se por esta época o espírito natalino. Os ambientes são ornamentados, revestidos de cristandade! Exultam os corações dos cristãos! Jesus nasceu! Vamos nos confraternizar!Desejar que a paz venha narcer no coração da humanidade.
Pena que o culturismo do lado pagão da festa do natal, associado ao consumismo igualmente desenfreado, acabam por desvirtuar o verdadeiro sentido do natal: Aniversário de Cristo. Isso propicia exagero com as preocupações generalizadas efetivamente com o glamour, a comilança, as gulodices e a bebedeira, sem moderação, claro. Pensa-se infelizmente no natal como um festival de abusos do que uma festa cristã. O aniversariante permanece lá na manjedoura esperando que desarmemos nossos corações e que vamos adorá-lo.
E as tradições? Panetones, é o pão do Tom, vem da Itália. Peru e Chester vem da Europa. Avelãs e Nozes dos Países Nórdicos. Vinhos e champanhes da França. Santa Clauss (Papai Noel do Pólo Norte). Nada importa os importados, ao contrário exportemos nós os corações pra gruta de Belém de Judá e adoremos: “Hosana no mais alto dos céus! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosanas nas Alturas!
Faça um natal autêntico: Compre ou faça você mesmo broas, bolo de mandioca, bolo de macaxeira, pé-de-moleque, tapioca, beba chá, café, suco de umbu, caipirinha, cachaça etc.
Na terra de meu amigo Tonho neguinho, esteve prefeito por três mandatos o saudoso Zé Afonso, pai do poeta e advogado Cláudio Vieira, cunhado de Capiá (de Seu Zeca). Zé Afonso inclusive, num dos mandatos de Seu Adeildo Nepomuceno, foi vereador aqui em Santana do Ipanema. Pelo natal, Zé Afonso, costumava oferecer um jantar no Clube Municipal que culminava com uma noite dançante. Teve um ano que uma turma de pingunços: Tonho Neguinho, Pombio, Burra Cega, Nêgo Adelson, entre outros foram pro clube na noite natalina. Comeram e beberam de graça até se fartarem! Êita farra boa!
Em determinado momento um dos bêbados desacostumado com a fartura. Seu estômago exigiu imediata evacuação, dirigiu-se o bêbado ao banheiro para “arriar o barro”. Acontece que no toalete masculino só existia aquele mictório que só serve pra executar o evento número um, ou seja “tirar água do joelho”. Ele não contou conversa: Se ajeitou como pode nas bordas, ficou parecendo um frango de urubu empoleirado. E deu início a cagada. Naquele mesmo instante, entra o prefeito Zé Afonso no banheiro para urinar. Ao presenciar o ato ignóbil daquele cidadão, pacientemente esperou que ele terminasse, afinal era uma necessidade fisiológica. Assim que o bêbado concluiu sua obra, o saudoso gestor impôs-lhe a seguinte obrigação punitiva:
-Moço! Tire a camisa e com ela faça-me o favor de retirar esse seu “material” daí!
P.S. Desejamos um Feliz Natal para Todos!
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