O título apelativo foi proposital, apostamos na curiosidade do leitor. Pois estar bem informado faz toda diferença. Acesso à informação tem um custo, e sempre sai na frente, quem está, principalmente em época de crise, bem mais informado. Assistindo na última madrugada o resumo das notícias no jornal da tevê, e mais uma vasculhada, nos web tabloides aqui na internet. Ajuntei matéria suficiente pras compor mais uma crônica.
“Como (e até que ponto) o Bullet Journal ajuda nossa saúde mental? Caso você ainda não tenha ouvido falar, a gente explica: bastante popular na internet, o Boullet Journal é um tipo personalizado de agenda, criado e recriado a todo instante por cada um de seus usuários. Além de ajudar todo mundo a cumprir suas tarefas diárias numa boa, ele também tem se destacado como opção de “monitoramento” da saúde mental. Em gráficos e tabelas específicas para o registro dos sentimentos e das atividades de cada dia. Os adeptos do “Bujo”, como é chamado nas redes sociais, consegue acompanhar a frequência da felicidade, da tristeza e de emoções, além de relacioná-las a suas ações cotidianas. Fonte: msn fornecido por Abril Comunicações S.A. Instagram Photo”
A matéria bastante extensa, ricamente ilustrada, diz também que um número grande de celebridades faz uso desse aplicativo, e admitem publicamente sofrerem de transtornos psíquicos. Diz ainda, que acha isso positivo porque ajuda a diminuir o preconceito diante do sofrimento, e deste tipo de doença, mas de certa forma também negativo. Uma vez que pode gerar desinformação e expectativas de “soluções mágicas”, para os dias em que não nos sentimos bem. E o “Bujo” poderia surgir como uma dessas soluções.
A propósito “Bullet” em inglês é um substantivo que significa “Bala”. A princípio, projetil, bala, de arma de fogo mesmo. Lembro que na nossa infância, nos foi apresentado um chiclete (goma de mascar) que tinha o nome de Bollete. Já a palavra “Journal” como sabemos, tem sua origem no latim, vem de “jornada”, que quer dizer “caminhada de um dia”. No papel, virou notícias de um dia. Daí “Buongiorno!” que significa “Bom Dia” em Italiano.
A respeito do tema, veio-me também a lembrança de “Mein Kampf” livro de autoria do nazista Adolf Hitler. Nele o ditador austríaco-alemão faz autobiografia introduzindo nela sua ideologia antissemita, racialista e nacional-socialista. Pra mim isso é Bullet Journal com publicação pré-autorizada.
Embora esse outro assunto possa não parecer, mas está dentro do mesmo tema. Na madrugada de ontem no “Jornal da Globo” em reportagem mostrada pela competentíssima jornalista Mara Luquet sob o título de “Cursos de Educação Financeira ajudam Endividados”. Dizia que cada vez mais empresas no Brasil, estão apostando no treinamento de seus empregados para o controle de suas finanças. E que isso passa por três ítens básicos: Riscos: de Acidentes; Número de Faltas; Maior Rotatividade. Aprender Sobre: Orçamento; Gestão de Dívidas, Aposentadoria; Atenção: Juros Compostos; Produtos Bancários; Custos das Dívidas.
Diante do exposto, concluímos que vale aqui retroceder ao velho ditado: “De médico e Louco temos todos um Pouco.” Em algum momento somos Anne Frank (A judia morta no campo de concentração nazista, que teve seu diário publicado em forma de livro), bem como somos Adolf Hitler, pois escrevemos nossos “inocente” livrinhos, tão cheios de ideias que escondem ideais de querer dominar o mundo.”
Outro assunto que poderíamos deixar pra outra crônica, mas que um comichão nos impeliu abordá-lo agora mesmo, é sobre as marchinhas de carnaval! Está lá no MSN (aqui na internet): “Marchinhas de Carnaval: Tradição ou Preconceito?” A matéria vai dizer que alguns blocos de carnaval, este ano, estão pensando seriamente em tirar do repertório músicas como: “Maria Sapatão”, “Cabeleira do Zezé”, “Aurora”. Por considerá-las preconceituosas. Mas e o que dizer de: “O teu cabelo não nega mulata/ você é mulata nagô/ Mas como a cor não pega mulata/ mulata eu quero seu amor,” marchinha do saudoso, monstro sagrado Lamartine Babo.
E pra encerrar (sobre caderninho de escritos) deu no Watsapp:
“Vi uns caras assaltando o boteco da esquina.
E fiquei de longe só torcendo:
Leva o caderno do fiado! Leva o caderno do fiado!”
Fabio Campos, 14 de Fevereiro de 2017.
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