CADÊ AS TOUCAS

Clerisvaldo B. Chagas

CADÊ AS TOUCAS?
Clerisvaldo B. Chagas, 12 de agosto de 2011.

Estão lembrados da nossa denúncia e apelo sobre os mototaxistas? Aqui nessa terra da Mãe de Deus, as boas ideias são esquecidas facilmente ou são aplicadas com maquiação para esquecerem os donos das ideias. É como disse um cabra de fora radicado na ribeira: “É um ciúme da besta-fera!” Mas, deixando isso de lado, pois muitas coisas dessa cidade ainda estão para ser escancaradas, falávamos sobre a imundície da maioria dos capacetes dos mototaxistas. Vamos à palavra correta, fedor mesmo, com muito suor e agentes transmissores de doenças que proliferam em seu interior. Certa feita, quase colocamos os bofes para fora ao tentar só em pegar num peste daquele para levar à cabeça. Uma dermatose infeliz que deu trabalho curar! São várias as doenças que o passageiro pode contrair ao usar um capacete coletivo. Nós denunciamos essa situação, porém, tivemos o bom senso de alertar a Associação e os órgãos da Saúde responsáveis, usando ainda este mesmo espaço. A sugestão foi o uso de touca descartável para sanar de vez esse problemão da saúde pública. A associação dos mototaxistas, ou não consulta a Internet ou faz ouvidos moucos. A Área de saúde calada estava e calada continuou, seguindo seu exemplo a representante do povo, distinta Câmara de Vereadores. Os passageiros das motos continuam pegando piolho, lêndea, caspa e coceiras.
Pois bem, o estado do Mato Grosso do Sul, acaba de publicar lei obrigando os mototaxistas a oferecer toucas descartáveis aos seus passageiros. A lei foi publicada no último dia dez e prevê multa de R$ 158,90, em caso de descumprimento. Na certa o estado do Mato Grosso do Sul leu a nossa crônica que Santana faz questão de não enxergar. O projeto é da autoria da deputada estadual Dione Hashioka do PSDB, mulher preocupada com a higiene e preservação da saúde de sua gente. Ali em Campo Grande, atuam cerca de 450 mototaxistas e em Dourados, cerca de duzentos profissionais. Ainda tem ganho sobre tudo isso, segundo a diretora do sindicato Idelúcia Boaventura, que acha que a exigência legal trará mais clientes para o segmento.
Enquanto essa cidade da cabeça dura, Santana do Ipanema, parece ignorar a regra de melhor padrão de vida, vamos orientar também em outra coisa do mesmo assunto. Apresentar-se limpo aos clientes é fundamental para qualquer tipo de pessoa, cujo ramo é lidar diretamente com gente e não com bichos. Alguns profissionais baniram o costume do asseio e, ao odor e aspectos, somam-se ao já comentado interior dos capacetes. Estendam-se as observações a outros profissionais como vários dos transportes de linhas para cidades da vizinhança. Não sabemos o que a água e o sabão fizeram com certos motoristas profissionais que ficaram completamente marginalizados por esses condutores. Homens amem a si mesmo e respeitem a clientela! Meu Deus, como Santana é difícil! CADÊ AS TOUCAS?
• Acesse também o site do autor: clerisvaldobchagas.blogspot.com





Comentários