Os registros do futuro são escritos no presente, e devem ser carregados, sobretudo, com a tinta da verdade para que os historiadores, em suas pesquisas, não fujam do cerne da narrativa. O escritor e Dr. Tobias Medeiros escreveu: “a história é a perpetuidade dos que se foram com glorificação, e orientação aos que ficaram e haverão de vir”
As novas tecnologias aprimoram as ciências na busca da perfeição, como o ouro no fogo para adquirir mais brilho. Os guardiões da história, e narrativas, estão nos arquivos ou nas prateleiras antigas dos chamados “sebos” onde se encontram verdadeiras relíquias, mormente, para os que desejam conhecer a causa das coisas no compasso do tempo.
Como advento do século XVI eclodiu na Europa um movimento de preservação da história, começaram a vender aos pesquisadores em formações documentais da época, escritas em papiros, de folhas sedosas extraídas dessa mesma planta, porque não havia ainda o papel. O papiro era abundante na região do rio Nilo no Egito, nesse contexto estavam implicitamente os Hieróglifos que narravam a história e a epopeia do povo egípcio, coube ao francês Jean-François Champollion, a sanha de desvendar esses feitos tão importantes daquele povo distante, passando pois os livros serem em papiro, de onde também se tirava seus espinhos duros, que se usavam como lápis na época. Os textos eram passados de mãos em mãos sujando muito as folhas haja vista a pouca higienização dos obcecados pelos livros, deixando fortes impressões de sujeira nesses documentos que pareciam “ensebar” o papel, ficando esses resíduos denominados de sebos, cujo comércio e a procura desses valores culturais, expandiu-se mundo a fora, que passaram ser chamados alfarrabios e seus comerciantes de “alfarrabistas”, casa onde se vende livros velhos, porém de valores extraordinários.
Registra-se que a Bélgica e a França muitos difundiram essa atividade, haja vista considerarem de importante valor aos pesquisadores.
No contexto Brasil os primeiros sebos data do século XIX, idealizados por intelectuais do Rio de Janeiro, que dado o seu valor para a história, espalhou-se por todo o país. Sendo hoje grandes guardiões da cultura, podendo se encontrar nesses sebos obras de raro valor literário atualmente, existe a venda via internet e que funciona muito bem.
Sei, contudo, prezado leitor, que da biblioteca de Assurbanipal com documentos que remontam dos séculos XII a.C., a invenção da escrita até a chegada da internet, decorreram muitos espaços no campo da escrita, possibilitando melhores conhecimentos aos pesquisadores e pessoas outras que admiram a literatura universal.
Os livros atualmente estão saindo do seu contexto primitivo para a internet, como avanço na busca do melhor, pois os livros, tornam-se uma grande fonte de comunicação, conhecimento e educação, quem tem um bom livro nunca está só.
No caminhar da história que foi se fazendo ao longo do tempo pela ação e a perspicácia daqueles que adetravam nos meandros dos casos, trazidos à lume, transformando-os em histórias para conhecimento da humanidade. Esta luta titânica desses aventureiros da cultura deixaram seus nomes e seus feitos registrados nos grandes livros que se perpetuam no tempo.
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