EM OLHO D’ÁGUA DAS FLORES, ENFIM, PREVALECEU A DEMOCRACIA.

Antonio Machado

Antonio Machado

“É uma cidade pequena,/ porém é muito bonita/tem a Casa da Cultura,/ que é o cartão de visita,/no olhar de sua gente,/tem cor de todas as cores/ esta cidade bonita/é Olho d’Água das Flores”, assim cantou o poeta sem métrica, Colly Flores, num de seus arroubos poéticos. Na última eleição nesta cidade, surgiram alguns candidatos, porém sem consistência política, todavia somente dois nomes se digladiaram como possíveis vencedores, Dr. José Luís Vasconcelos dos Anjos e Dr. Carlos André Paes Barreto dos Anjos, ambos os primos legítimos descendentes da família “Anjos” com história política na cidade, sendo Zé Luís vereador em segundo mandato, e Carlos André, “Nen” pleiteando o terceiro mandato de prefeito, os demais candidatos embora serem pessoas de bem não possuíam condições eleitorais de galgarem o que pleiteavam. O povo se assanhou, tem um caso atípico na cidade, cada eleitor constituiu-se, um político, dada a garra como defendiam seus candidatos.
Registra-se de permeio, que a prefeita Maria Ester Damasceno Silva, no final de seu terceiro mandato e com chances de conquistar mais uma vez o cargo cobiçado de executivo, abdicou a ideia, e juntamente com os vereadores que lhe davam sustentação política, apresentaram o nome do vereador José Luís, advogado criminalista de bom quilate e de razoável oratória, que mesmo com pouco traquejo político, foi capaz de empolgar e conquistar um grande número de eleitores, chegando a surpreender seu adversário maior, Carlos André, veterano e calejado na política, face a quantidade de pessoas que ambos arrebanhavam nos comícios. A prefeita Ester, não sei porque cargas d’água, não subiu no palanque de seu candidato, Zé Luís, talvez essa atitude malévola tenha sido a causa de seu candidato perder a eleição por uma quantidade ínfima de votos, faltando essa conquista. Enquanto isto Nen suava a camisa com sua trupe político para conquistar a prefeitura quando de início parecia fácil essa conquista, tornou-se amarga e complicada. Carlos André fez duas administrações perfazendo um total de oito anos, centrados em grandes obras, foi bom para educação, a saúde, razoável na agricultura e pagava bem aos funcionários, e Dona Ester sequenciou esse trabalho. Nos comícios ambos se digladiaram mutualmente, mas desarmados os palanques, contados os votos, verificou-se que Carlos André elegeu-se, prevalecendo assim a democracia, enquanto Zé Luís, credenciou-se para novas conquistas. Prefeito Nen não é esperança, mas realidade de uma administração séria e honesta, como pautou suas gestões anteriores. Nen faz parte da galeria dos grandes prefeitos de Olho d’Água das Flores.

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