E se fosse assim? Cada um de nós tivéssemos, como num filme, uma trilha sonora na vida real. Essa semana, nas rede mundial de computadores, vi nas redes sociais, uma magnífica orquestra sinfônica executando, nada mais nada menos que, 22 trechos de trilhas sonoras de filmes que se tornaram clássicos, épicos. Desses que bastam nossos ouvidos captarem a sonoplastia, para que mudemos, para melhor, nosso humor. Tendo uma taxa extra de noradopamina lançada na corrente sanguínea fazendo nossos corações palpitarem de alegria, nossos olhos marejarem de lágrimas. Uma profusão de sentimentos bons envolvendo-nos, simplesmente porque ouvimos uma composição musical.
É assim. Não há como não se emocionar com a bela harmonia de uma melodia, ou a sonoridade de um instrumento musical bem executado. Os finos acordes de um violino, como em “Titanic”, o retumbar de um trombone em “Star War – Guerra nas Estrelas”; o violoncelo explodindo em “TOP GUN”, novamente o violino em “E.T. O Extraterrestre”; o trombone de vara em “Rock um Lutador”. A banda marcial em “A Ponte do Rio Kwai”; a plasticidade de “E O Vento Levou...”. Fenomenal arranjo de orquestra e voz dos famosos faroestes italianos “Por Um Punhado de Dólares” e “Era Uma Vez No Oeste” que levam a marca de Ennio Morricone que como ninguém usava o assobio nas composições [1965]. Não há nada no mundo que pague a magia por traz de um Louis Armstrong cantando “What a Wonderfull World” [1967] no filme “Bom dia Vietnam”[1967]; ou Gene Kelly literalmente “Cantando na Chuva”[1952].
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Colunistas:TRILHA SONORA DA VIDA REAL
LiteraturaPor Fábio Soares Campos 09/11/2023 - 19h 19min Acervo do Autor
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