Em questão de julgarmos as pessoas, somos peritos.
As pessoas, na sua maioria, apresentam-se para nós muitas vezes como bizarras, esquisitas. Às vezes elas cruzam com você, mas sequer lhe dão um "alô" ou um simples "oi". Tratam-lhe com certa indiferença. Mas num outro dia já são capazes de lhe dar um aceno; na manhã seguinte já lhe cumprimentam com um bom dia, vez por outra, com um leve sorriso.
Todavia, o mais surpreendente em meio a isso é quando menos se espera, numa necessidade, aquela pessoa a quem julgávamos com um ar de esquisitice, vem-lhe e estende a mão, num gesto de cordialidade, para ajuda-lo. É num momento como esse que caem por terra nossos preconceitos e prejuízos acerca daqueles ou daquelas, os quais rotulávamos tanto como chatas ou até mesmo antipáticas.
Que possamos mudar nossa maneira de avaliar as pessoas antes de julgá-las, de tratá-las com nossos preconceitos muitas vezes desdenhosos, pois elas poderão nos surpreender, quando menos esperarmos, mostrando-nos gentileza ou cordialidade num momento de uma grande necessidade quando os outros de quem tanto se esperava chegam a faltar-lhe.
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Literatura: JULGAMENTO OU RÓTULO?
LiteraturaPor Pe. Adauto Alves Vieira 03/11/2023 - 09h 14min Acervo do Autor
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