Há uma frase de Machado de Assis, bem conhecida, com o seguinte teor: “Vou deitar ao papel as reminiscências que me vierem vindo. Deste modo, viverei o que vivi.”
Sabe-se que todo idoso, como o cronista, gosta de relembranças, de reminiscências, seara das minhas veleidades literárias. Em razão disso, andei debruçado em pesquisa sobre a Língua Portuguesa.
Sobre o tema, que tratei em crônica inserida em livro que publiquei, a versão dos estudiosos remonta aos tempos idos e mostra a origem da nossa língua que está ligada à cidade antiga de Lácio, na Itália, cujo idioma falado era o latim, dividido em vulgar, do povão, e clássico, das elites cultas. O poeta brasileiro Olavo Bilac, no primeiro verso do soneto “Língua Portuguesa”, escreveu “Última flor do Lácio, inculta e bela”, confirmando a origem da Língua Portuguesa derivada do latim falado no Lácio.
Com a expansão do império romano e suas conquistas, o povo dominado era obrigado a falar o latim, que, misturado com a língua de origem, surgia outra, a exemplo dos dialetos.
Com a conquista da Lusitânia na Península Ibérica, do século 218 a 201 a. C.., o povo conquistado era os celtiberos – celtas + iberos. No estudo do surgimento do Português, a língua daquele povo vencido chamada de substrato se sobrepôs à do vencedor. A fusão das duas línguas - latim vulgar com o substrato dos celtiberos – originou o nosso português.
No antigo condado Portucalense (Portugal), que pertencera ao Reino de Leão e Castela, nosso idioma foi-se transformando com a influência de línguas dos outros conquistadores da península, depois dos romanos, como os árabes e os bárbaros.
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Colunistas: LÍNGUA PORTUGUESA E JOSÉ ÁBDON
LiteraturaPor Djalma de Melo Carvalho 28/10/2023 - 08h 48min Acervo da Famíla (Sayonara Malta Marques)
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