Reportagem Especial: Uma vida dedicada ao esporte

Esportes

Por José Malta Fontes Neto - Jornalista MTE/AL 1740

Natural de Santana do Ipanema, em Alagoas, Shyko chegou a ser técnico da Seleção Brasileira de Handebol, e trouxe a equipa para sua terra, num jogo amistoso contra a Seleção Alagoana na década de 80

O Santanense Francisco de Assis Farias, conhecido no mundo do handebol como Shyko, mas para nós santanenses, Tamanquinho, filho de Seu Zeca Ricardo e D. Aristhéa Vieira, é destaque da Revista Educação Física Ano XVII, nº 81/2023 – Janeiro/Maio de 2023, editada pelo Conselho Federal de Educação Física - CONFEF.

Na reportagem, cujo texto transcrevemos na íntegra, é mostrada um pouco da trajetória desse santanense que dedica sua vida ao esporte, especialmente ao handebol.

Shyko ou Tamanquinho, além do esporte, está dedicando um pouco do seu tempo à literatura. Lançou em 2022 o livro Riscos & Rabiscos (SWA Instituto Editora 2022) e já está preparando um livro especial sobre sua paixão, "O HANDEBOL".

"Há mais de 50 anos o Handebol está presente na vida do Professor Francisco de Assis Farias [CREF
000009-G/AL), mais conhecido como Shyko pela nova geração do esporte, ou Tamanquinho, para a velha guarda de Santana do Ipanema, em Alagoas. O professor Francisco Farias foi técnico da seleção brasileira feminina de Handebol entre 1985 e 1989, mas sua história com o esporte começou muito antes, em 1972, ainda como atleta.

Em 1975, Shyko concluiu a graduação em Educação Física, iniciada com o objetivo de mudar a realidade do cenário em que estava inserido. “Observava que nas aulas de Educação Física, nas escolas e na equipe de futebol da minha cidade, o técnico só observava quem tinha habilidades, conta.

Já formado, Francisco Farias atuou no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (IFAL) como técnico das equipes femininas e professor de Atividades Didáticas Desportivas e Handebol para o Curso Superior em Tecnologia do Desporto e Lazer. No ensino superior, Shyko atuou como docente dos cursos de Educação Física da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), onde se aposentou, e do Instituto Batista de Ensino Superior.

"Sempre foi o meu sonho galgar o posto mais alto que a minha profissão pudesse oferecer: como Professor, ensinar em uma Universidade, e como Técnico, chegar à seleção brasileira. Tudo isso eu conquistei. Atendendo ao que o meu pai sempre dizia. 'Não importa a sua profissão, o importante é
você lutar para ser o melhor naquilo que escolher para sua vida'.

E assim ele fez. No esporte, Shyko foi supervisor técnico da Seleção Brasileira de Handebol Masculino, diretor técnico da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), técnico da Seleção Brasileira de Handebol Feminino, membro do grupo de avaliação técnica das equipes participantes do Handebol masculino e feminino no Pré-Olímpico - Pan 1987 Rio de Janeiro, membro da comissão nacional de arbitragem e membro efetivo da CBHb

Em 2016, durante a passagem da Tocha Olimpica pela capital alagoana, o professor teve a oportunidade de conduzir o simbolo dos Jogos Rio 2016. "Foi um dos momentos de maior felicidade no esporte, saber que naquele momento, durante os 200 metros de condução, fui a pessoa mais importante para o esporte mundial, relembra.

A dedicação ao esporte segue firme até os dias de hoje. "Amo minha profissão e tenho muito orgulho por ter formado gerações de atletas e cidadãos. Hoje estou aposentado, mas continuo na área como praticante do Master Handebol categoria 56+, sendo o atleta de maior idade atuante (75 anos), pratico futebol três vezes por semana e ainda sou atleta do CSA de Alagoas na categoria 65+, estou orgulhoso, mesmo sendo torcedor do seu eterno rival."




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