Colunistas: A FRAGILIDADE DO SER ATUAL

Literatura

Por Luciene Amaral da Silva

Não é raro nos dias de hoje vermos a seguinte cena: em uma festa de crianças, tinham várias crianças na faixa etária entre 6 e 9 anos brincando em torno de cadeiras, a conhecida dança das cadeiras, e seus pais conversando para se distrair e, de vez em quando, olhavam para saber se estavam bem. De repente, um filho de 6 anos perde a brincadeira e vem chorando aos pés do pai pedindo que ele resolva aquela situação e o pai, ainda conversando com seus amigos, vai consolar o filho lhe dando uma nota de cinquenta reais para ele parar de chorar e parar. Em seguida, o segundo filho de 8 anos também perde a brincadeira e faz o mesmo comportamento que o irmão mais novo, segue em direção ao pai que o console também abrindo a carteira e dando uma nota de cinquenta reais e a criança também para de chorar.

Poderia fazer muitas análises com base em diversas teorias psicológicas do desenvolvimento sobre as motivações do pai que tem um comportamento dessa forma para com seus filhos, como também as consequências para essas duas crianças com um comportamento que evita sentir frustração e dor.

Mas, para você que lê agora, é óbvio a gente perceber o que isso vai fazer com essas duas crianças e como esse pai tem enormes possibilidades de sofrer com esses filhos que não estão aprendendo como sofrer uma das questões mais "naturais" da vida, porque a roda da vida não gira conforme nossos desejos, mas conforme a dinâmica dela mesma e mediante as decisões que tomamos para fazer essa roda girar.

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