Literatura: Meu cavalo e a roça de milho

Literatura

Por Mozart Brandão Barros

O autor na VI Cavalgada de Nossa Senhora da Assunção

Feliz, vendo ele comendo os pés de milho. Eu alheio a tudo em volta, nem aí...Levei foi uma rebordosa de todos. A reprovação foi geral. Foi uma bronca dos companheiros da gota serena!
Não merecida. Vejamos os fatos: Deve ter acontecido em 2011 na primeira edição da Romaria de Nª Sª da Assunção.

Saímos da cidade de Viçosa em direção a Santana do Ipanema. Três dias de cavalgada. Período de grande estiagem, seca das grandes no nordeste. Alagoas sofria muito com a falta de chuva. Não existia pasto nem lavoura. Plantação de milho e feijão, nossa maior cultura comprometida, mas ...
Pelo caminho, em uma das paradas para descansar os animais (bate sela) encontrei uma pequena plantação de milho...Roça bem cuidada. Pés de milho novinhos, ainda sem brotar as espigas. Acho que não chegavam a um metro de altura. Do jeito que o cavalo gosta. Soltei meu cavalo dentro.

O idealizador e organizador da romaria, Ademilson, mais conhecido como Pãozeiro, após ouvir as reclamações dos companheiros veio falar comigo. Reprimenda injusta. Contra argumentei, aceitou meus argumentos. E tinha mais é que admitir que eu estava certo. Voltou Pãozeiro encabulado para junto do grupo.

Inté duas mulé que iam passando, sombrinhas abertas para proteção do sol, foram, agastadas, reclamar ao grupo dos tropeiros, para tirar meu cavalo da roça .

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