DA MINHA JANELA

Luciene Amaral da Silva

Da minha janela

Da minha janela vejo um sertão cheio de encantos que só existe no catinho da fazenda com todo o aconchego do verde que emana de suas paisagens.

Da minha janela sinto o cheiro do cuscus de manhã que convida o leite fresco de vaca para compor o café da manhã sertanejo que nos nutre de forças para iniciar o dia de muito trabalho.

Da minha janela recordo-me de dias idos quando me deliciava com as coisas boas da vida.

Uma infância que era sinônimo de brincadeira, descoberta e amizade. Uma adolescência regada a sonhos, projetos e os amores embalados por músicas que revigoravam a alma. Uma juventude guerreira, animada, disposta a viver o que a vida lhe oportunizasse, mas sem perder o foco.

Da minha janela, sei que sempre exitirá pessoas em busca de realizações, pessoas companheiras, guerreiras, motivadas por sentimentos nobres. Pessoas que nunca abrirão mão de sua fé. Pessoas dignas de sua humanidade.


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