Valei-nos São Sebastião! O que é que está acontecendo com o estado do Rio de Janeiro? Dizei-nos meu querido santo, soldadinho de Cristo? Em menos de três meses o que a imprensa televisiva tem noticiado daquele estado da federação: Parece até que as desgraças do mundo inteiro vieram pra aquelas paragens!
No apagar das luzes de 2010: As cenas de guerrilha contra os traficantes. Relembrou-nos perfeitamente dos confrontos ocorridos naquelas províncias africanas, onde presidentes depostos promovem guerrilhas entre milicianos e civis. Idêntico ao que vimos ali.
E as tão previsíveis pancadas de chuva. E que pancadas! O mais autênticos dos compositores carioca, Tom Jobim já cantava, as águas de março, de pau e de pedra e do fim do caminho. De resto de toco...E de lama, e de lama... A população serrana fluminense, padece perante os fenômenos climáticos isso demonstra que as águas de março estão cada vez mais imprevisíveis e vindo mais cedo!
E o principio de um tufão nos céus carioca! Isso nos remete ao cenário americano. Os ianques estes sim, já tem quase como certo: enfrentarem tufões, tornados e maremotos. Isso parece até que já faz parte da vida cotidiana deles. Agora no sudeste do Brasil... logo na terra do samba, do carnaval e do futebol!
O que dizer ao ver a população que tem o Cristo de braços aberto, o dedo de Deus! E ver o povo andando pelas ruas cheia d’água, ou ao lado de escombros, ou ainda usando máscara de proteção. Decididamente não parece uma cena carioca! Eu me perguntaria: Isso é na Coréia? No Haiti? Ou na China quando da gripe aviária?
E as doenças tropicais? Estas surgem aonde as condições tornam-se favoráveis. Cabe-nos recordar que sempre depois de carnaval o povo brasileiro geralmente é acometido de uma gripe, tão persistente e já tão presente nas mesmas ocasiões que já se criou a tradição de batizá-las com o nome da escola de samba campeã do carnaval: Gripe Beija-Flor; Gripe VAI-VAI, etc.
Quando o professor Ernandes Brandão lecionava no Colégio Estadual Professor Deraldo Campos os colegas professores resolveram pregar-lhe uma peça. Ao chegar na esquina que dá acesso a Matriz de Senhora Santana, no sentido de quem vem pela Coronel Lucena, encontrou-se com amigos professores, que haviam combinado de cada comentar sobre sua saúde, dando a entender que ele parecia padecer de algum mal. Cada um que dissesse um aspecto que observava nele:
-Ernandes o que você tem? Está muito pálido!
-Tem certeza que está se sentindo bem?
-O que é isso nos olhos? Estão com um aspecto horrível!
Ernandes foi logo dizendo que realmente não estava se sentindo bem. Já iniciou uma coceira, uma agonia. E dali mesmo da praça disparou pra farmácia de Seu Alberto Agra.
Os colegas professores trataram de ligar pro farmacêutico pra dizer que tudo não passava de uma brincadeira.
Fabio Campos 20/12/2011 É Professor em S. do Ipanema – AL.
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