ANTÔNIO ALEIXO FILHO, EXPEDICIONÁRIO OLHODAGUENSE.

Antonio Machado

Antonio Machado.

Há poucos dias neste Portal Maltanet de renomado alcance, escrevi que enfocaria em artigos subseqüentes, os nomes dos Expedicionários olhodaguenses que participaram direto e indiretamente da Segunda Guerra Mundial de 1.939 a 1.945.
E nesta história com “H” esclareço e presto minha homenagem àqueles que numa guerra fratricida, honraram nossa terra, e lá nos campos europeus, estava um olhodaguense em combate, até hoje esquecido.
Porém, no momento, enfoco a história do cidadão Antônio Aleixo Filho, nascido aos 28 de janeiro de 1.907, no Sítio Serrote dos Tônicos município de Olho d’ Água das Flores, Alagoas, sendo filho do casal Antônio Aleixo da Silva e Dominícia Barros Pinto, ambos agricultores, vivendo do cultivo da terra, enquanto a guerra grassava toda Europa espalhando terror e medo aos jovens, de serem sorteados para a guerra.
Contando 20 anos de idade, o jovem Antônio Aleixo Filho, fora sorteado para ir à guerra. Ficou em Maceió, no campo de recrutamento, dada sua conduta exemplar, após seis meses, conseguiu licença de seis meses em casa. Concluído o período, foi novamente reconvocado, mas dessa vez foi trabalhar no Cabo Stº Agostinho e Rio Formoso, no Estado de Pernambuco, onde chegou a ser comandante de um destacamento na Praia de Carneiro, tendo como nome de guerra “Aleixo”. Dada sua habilidade no traquejo das armas e de boa pontaria, passou a ter certos privilégios na corporação, mas em sendo de compleição frágil, e os treinos serem muitos pesados, passou a dedicar-se mais a montagem de armas, coisa que o fazia com grande perfeição.
Até esse período, Antônio Aleixo Filho era analfabeto. Tempos depois, recebeu ordens superiores para vir embora, tendo sido recebido com muita alegria por seus familiares e amigos, não chegou a participar diretamente da guerra, mas cumpriu seu dever de cidadão. Anos mais tarde, casou com Maria Eulina Tavares, ambos foram pais de doze filhos que hoje estão encaminhados na vida. A vida lhe ensinou a ler e escrever alguma coisa, dedicando-se a profissão de fazer selas e arreios para cavalos, sendo um verdadeiro artista nessa arte, onde envelheceu e criou a família. Esse expedicionário olhodaguense veio a falecer no dia 21 de abril de 2.007, deixando seu nome na história, em vida, foi aposentado com boa aposentadoria do Exercito Brasileiro.

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