Hoje, a televisão substituiu as maravilhosas histórias contadas, até nos sítios e fazendas do Nordeste brasileiro. A tradição que herdamos das negras contadoras de histórias de engenho em engenho, de fazenda em fazenda, e que se estendia até as cidades, infelizmente deixou de ser. O que é uma pena para a criança. É a pós - modernidade. O mundo evoluiu, evoluímos nós. Se isto é bom, não sabemos. Caminhamos com a evolução. Precisamos disso. Só tenho certeza de uma coisa: caminhamos com o tempo. Mas, quem viveu o tempo das histórias de trancoso, há de lembrar as histórias que faziam as famílias se reunirem à noite para saborear o deleite.
Os poetas, os escritores santanenses, muito valorizam recordar as coisas acontecidas no passado, sejam engraçadas ou não. Isso faz com que não morra de vez nossa cultura, que tanto queremos preservar. Toda vez que são poetizados esses acontecimentos guardados na memória de cada santanense, é mais uma contribuição para nosso patrimônio cultural.
Dr. Avelar, médico e escritor de Santana, certa vez, no Portal Maltanet, mencionou o saudoso Antonio Nobre que residia na Rua Delmiro Gouveia em Santana do Ipanema. Avelar contava fatos ocorridos com o menino Ataíde, criado por Tio Tonho Nobre. Não desmerecendo os outros tios, pois amo todos, Tio Tonho era aquele de sorriso largo, sempre cordial com todos que visitavam sua família.
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