Colunistas: EGO, ME IPSO – Autobiografia do Pe. José Neto de França

Literatura

Por José Malta Fontes Neto

No fundo os livros são isto: Conversas sobre a vida. E é urgente, sobretudo, aprender a conversar.

Yolanda Reyes


Para início de conversa, gostaríamos muito de dizer nesta crônica que lemos o livro EGO, ME IPSO (SWA Instituto 2021) de um fôlego só, como é de costume fazermos quando o livro é bom. No entanto, a obra tem quinhentas e oitenta e quatro páginas, e nos dias hodiernos, com as inúmeras atividades, não conseguiríamos, mas afirmamos que foi o livro que nos fez ler a maior quantidade de páginas em apenas um dia – duzentas e vinte e duas, para sermos exatos. Foi um domingo de plenas leituras.

Na epífise deste texto, apresentamos uma citação da Yolanda Reyes que condiz com o conteúdo do livro EGO, ME IPSO – Autobiografia do Pe. José Neto de França, uma longa e gostosa conversa.

Escrevendo em primeira pessoa, o padre José Neto desnuda sua vida num formato gostoso de ler e que prende o leitor nessa prosa de vida.

Distribuído em nove partes, mais os elementos pré-textuais e pós-textuais, o autor apresenta aos leitores todos os aspectos de sua intensa vida, desde o menino pequeno de Carneiros, na época, um distrito de Santana do Ipanema, depois o adolescente na sede do município, o rapaz destemido que resolveu deixar seu torrão natal, não como um retirante, mas como um sonhador em busca de ideais, na capital do Estado de São Paulo, e a decisão de servir à amada Igreja Católica.

O que nos chama atenção e bem lembrada pelo professor Luiz Neto no prefácio do livro, que, diga-se de passagem, uma obra-prima de uma pessoa que convive com o sacerdote, pai e irmão, é a forma sem medo de dizer detalhes da sua vida, que outros poderiam não apresentar. Nas páginas 63 – 66, o autor retrata algumas peripécias por ele feitas, enquanto estudante no Ginásio Santana e as reprimendas do então diretor Dr. Adelson Isaac de Miranda. São histórias hilárias e engraçadas.

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