Colunistas: O direito de ter vez e voz ante discriminações

Literatura

Por Redação com Adriano Nunes

Vi, ontem, os vídeos que circulam, pela internet, sobre o ocorrido (dia 3/janeiro) com uma trans/travesti, no shopping Pátio Maceió. Fiquei abismado e fatalmente triste por diversos motivos. Primeiro, por eu ser um kantiano, defensor in totum das liberdades. Segundo, por ser pesquisador na área de violência contra LGBTQ+. Terceiro, por ser humano, por aceitar igualdades e diferenças, e jamais compactuar com quaisquer tipos de violências e discriminações.

Fatos inafastáveis: os banheiros femininos têm portas. Dificilmente, em banheiros femininos públicos, as mulheres transitam nuas; a alegação de que já "houve casos de estupros por trans/travestis" é tão astuciosamente preconceituosa, forjada para legitimar uma ideia, quanto acreditar que os homens não mijam na rua, em eventos públicos, mostrando o pênis: as estatísticas estão aí! HOMENS, EM QUASE ABSOLUTA MAIORIA, ESTUPRAM MULHERES! O outro argumento: "perguntem às mulheres, se elas aceitam" também é falacioso e cruel: quem tem humanidade e respeita a dignidade do outro aceita. E há ainda A LEI – AMPARADA EM DITAMES CONSTITUCIONAIS - QUE DITA SER A LGBTQFOBIA CRIME. E mais: há diversos Decretos e Leis, em Alagoas, que legitimam a sociabilidade humana das trans/travestis bem como pune a discriminação à livre orientação sexual, como a Lei 4667/97.

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