Nesta quarta-feira (28) Centenas de fiéis participaram da Procissão do Encontro na Paróquia de São Cristóvão.
Os homens conduziram a imagem do Senhor dos Passos saindo da Igreja de Santo Antônio no Bairro da Floresta e as mulheres conduziram a imagem de Nossa Senhora das Dores saindo da Capela de Nossa Senhora das Dores no Lagedo Grande.
Na Igreja Matriz de São Cristóvão aconteceu o encontro. Em frente a Igreja Matriz de São Cristóvão p Pe. Clejean procedeu com o Sermão do Encontro. Em ato contínuo foi celebrada a Santa Missa pelo Padre Clejean Melo da Silva, com a participação do Padre Manoel, vindo da República do Congo – na África e do diácono Tácito.
O céu estava escuro, mas a lua, durante o momento do encontro, apareceu fazendo uma cena bela
O significado da Procissão do Encontro
Dentro da Semana Maior, a Procissão do Encontro tem um sentido particularUma celebração litúrgica de muita piedade, que o povo católico muito aprecia durante a Semana Santa, é a Procissão do Encontro, um momento que marca o encontro da Virgem Maria com Seu Filho Divino, carregando a Cruz no caminho do Calvário, pelas ruas de Jerusalém, depois de ser flagelado, coroado de espinhos e condenado à morte por Pilatos. É um momento em que meditamos o doloroso encontro da Virgem Maria com Jesus; é um momento de profunda reflexão sobre as dores da Mãe de Jesus, desde o Seu nascimento até a Sua morte na Cruz. Jesus sofreu a Paixão; a Virgem sofreu a compaixão por nós.
A dor de Nossa Senhora por Seu filho
A “espada de Simeão”, que não saíra da mente de Jesus durante 30 anos de Sua vida, apresentava-se cada vez mais ameaçadora diante de Maria. Não é difícil imaginar o quanto Nossa Senhora sofreu ao ver Seu Filho ser perseguido, odiado, jurado de morte pelos anciãos e doutores da lei que o invejavam. Quantas ciladas Lhe armavam! Quantas disputas Ele teve de travar com os mestres da lei.E eis que a Paixão do Senhor se torna presente. Todo ano, Ela ia à Jerusalém para a festa da Páscoa judaica, e também, naquele ano da morte do Seu Amado, Ela ali estava.
Podemos imaginar a dor do coração de Maria ao saber da traição de Judas, do abandono dos discípulos no Horto das Oliveiras, a negação de Pedro e, depois, Sua prisão e maus tratos nas mãos dos soldados do sumo-sacerdote. Certamente, naquela noite santa e terrível, em que Ele, “tendo amado os Seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1), Maria foi informada dos discípulos que abandonaram o Mestre e fugiram na noite.
Fico pensando na dor de Maria ao saber da tríplice negação de Pedro, o escolhido do Senhor, e de tudo o mais que Seu Filho divino estaria passando nas mãos dos soldados naquela noite. Ela sabia que o sumo- sacerdote e os doutores da lei estavam ansiosos para pôr as mãos n´Ele. São Lucas narra com riqueza de detalhes os fatos:
“Entretanto, os homens que guardavam Jesus escarneciam-se d’Ele e davam-Lhe bofetadas. Cobriam-Lhe o rosto e diziam: "Adivinha quem te bateu!” (Lc 22,63-64).
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