O vento frio da noite assobiava entre as frestas da janela tecendo um cenário de tristeza naquele domingo 13 de novembro de 2016. O relógio na parede assinalava as duas primeiras horas do dia, apenas o vento e o tic tac do relógio quebravam a taciturnidade daquele momento de fraqueza e esperança. Estou só em minha cadeira de almofadas, o sono se desfez, deixando apenas a sentinela da insônia na vigília da solidão. Os meus joelhos castigam-me nas dores, deixando-me inquieto naquele pequeno espaço de aconchego. Tomo mais um comprimido de analgésico e fecho os olhos tentando pegar uma carona na indolência e fugir àquela prostração que ronda os meus dias. Em meio a este sofrimento apenas as lágrimas vêm em meu socorro numa forma de conforto e carinho. Ligo a televisão, mas nada me satisfaz e logo desisto. Estendo os meus pensamentos além de mim e voo nas asas da imaginação, na tentativa de aterrissar num porto onde a paz, a felicidade e o sorriso comunguem em harmonia.
Clique Aqui e veja a crônica completa
Comentários