Santa Casa parabeniza doadores e convida você a integrar grupo de voluntários do banco de sangue

Saúde

Por Theodomiro Jr. - ASCOM - Santa Casa de Maceió

Pacientes em tratamento de leucemia são os principais atingidos quando os estoques estão baixos; período de férias preocupa bancos de sangue em todo o país

O Serviço de Hemoterapia da Santa Casa de Maceió parabeniza todos os doadores alagoanos no Dia Internacional do Doador Voluntário de Sangue (25/12) e convida novos doadores a integrar este grupo, que periodicamente ajuda a salvar vidas.

Mas, por que se tornar um doador de sangue? Cada bolsa de sangue, de 400ml, representa menos de 10% do total de sangue de uma pessoa. Uma bolsa de sangue pode beneficiar até três pessoas de uma só vez, uma vez que as hemácias, plaquetas e o plasma, componentes do sangue, podem ser separadas e aproveitadas de acordo com a necessidade do paciente.

E, quem precisa de sua doação? Pessoas que sofrem acidentes, são vítimas de crime ou estão em tratamento para combater a leucemia (câncer de sangue), por exemplo. É nesta hora que os bancos de sangue são acionados e, quando os estoques estão baixos, precisam recorrer ao grupo regular de doadores ou à população por meio de notas públicas veiculadas na mídia.

Para doar é importante estar alimentado, descansado e em boas condições de saúde; portar documento oficial com foto; ter idade entre 18 e 60 anos; pesar á partir de 55 kg; e não ingerir bebida alcoólica no dia anterior.

Com o tema "Ajudar está no sangue. Seja um doador", o banco de sangue da Santa Casa de Maceió luta para aumentar o grupo de doadores regulares ou esporádicos. Para os homens e mulheres que vão doar ou pretendem repetir este gesto solidário, o Ministério da Saúde estabelece um prazo de dois meses (homens) e três meses (mulheres) entre uma doação e outra. As gestantes e lactantes também são impedidas de praticar a doação. Mulheres grávidas ou que estejam amamentado não podem doar sangue.

Doar sangue é um ato simples, tranquilo e seguro. Ele não provoca risco ou prejuízo à saúde do doador.

Para se ter uma ideia da gravidade do problema, em média a cada dois segundos uma pessoa precisa de transfusão de sangue no Brasil. O problema seria resolvido se cada pessoa saudável doasse sangue espontaneamente pelo menos duas vezes ao ano.

Dessa forma, os hemocentros teriam hemocomponentes suficientes para atender as demandas geradas no decorrer do ano, principalmente no período de férias, quando as doações caem de forma preocupante. Vale lembrar que o sangue é um tecido que não se fabrica artificialmente, portanto, não possui substituto.

Comentários