Caso Fábio Aciolli: peritos realizam reconstituição

Polícia

Gazetaweb, Adelaide Nogueira

Fábio Acioli ficou com 85% do corpo queimado (Foto:Arquivo Pessoal)

Cerca de 80 pessoas devem participar da ação

Será realizada na noite desta terça-feira (04), a reconstituição do assassinato do estudante universitário Fábio Acioli de Souza Costa, de 21 anos, queimado vivo depois de ter sido sequestrado em agosto de 2009, na capital alagoana.

Segundo a delegada da Polícia Civil Rebeca Cordeiro, que preside o inquérito, a reconstituição será coordenada pelos peritos do Instituto de Criminalística (IC) e será acompanhada pelo promotor de justiça José Antônio Malta Marques.

A solicitação da reconstituição do caso Fábio Aciolli foi determinada pelo juiz da 9ª Vara Criminal da Capital, Geraldo Amorim. A concentração das equipes será no prédio do 6º Distrito Policial da Capital, no bairro de Cruz das Almas.

Reconstituição

Cerca de 80 pessoas devem participar da reconstituição do crime que vai relembrar os últimos momentos do estudante desde que saiu de uma escola de idiomas, no bairro da Ponta Verde, até ser socorrido por moradores de um conjunto no Complexo Benedito Bentes, na parte alta de Maceió.

Os acusados da autoria material do crime, Carlos Eduardo Souza, Wanderley do Nascimento e Cícero Rafael de França, também participam da ação, que segundo o promotor do caso, deve esclarecer pontos fundamentais para o Ministério Público Estadual, Polícia Civil e Justiça. Os acusados foram denunciados por homicídio qualificado.

Relembre o caso
O estudante universitário Fábio Acioli de Souza Costa, de 21 anos, foi sequestrado na noite de 12 de agosto de 2009, quando deixava uma banca de revista no bairro de Cruz das Almas, em Maceió.

Segundo testemunhas, ele foi abordado por dois homens armados que renderam a vítima e saíram no veículo Peugeot, de cor prata e placa MUH-6407/AL, que pertencia ao pai da vítima. O médico e professor Paulo Roberto Acioli.

Carro foi encontrado carbonizado em Jacarecica (Foto: Gabriela Moreira)

Ele foi levado para um canavial no Complexo Benedito Bentes. Teve seu corpo coberto com combustível e em seguida foi queimado vivo. Na tentativa de salvar-se, ele se jogou na lama e conseguiu pedir socorro a populares.

Moradores próximos do local da ocorrência viram a vítima e acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que levou a vítima para um hospital particular da capital.

O estudante foi transferido para o Hospital Restauração em Recife/PE, com 85% do corpo queimado. Ele faleceu, no dia 28 de agosto.

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