A Banda do 59° Batalhão de Infantaria Motorizado realizou nesta quinta-feira (06) mais uma apresentação no encerramento dos trabalhos da Operação Conhecer em Santana do Ipanema.
Belas peças musicais nacionais e internacionais foram executadas sob a coordenação do mestre de Música Sub Tenente Fernando e a regência do Maestro 2° Tenente Duraes.
Doze músicas foram executadas vejamos a relação abaixo:
- Hino à Caxias
- Saudade de Vinícios (Arranjo Sargento Almir dos Santos França)
- Canção do 59° Bimtz (Composição Capitão Manoel Pacinha)
- Como Uma Onda (Lulu Santos)
- Lady In Red (Cris de Burgh)
- Angel Eyes (AABA)
- Paulinha (Calcinha Preta)
- Esperando na Janela (Gilberto Gil)
- Can´t Tate My Eyes Of You (Bob Creve e Bob Gaudio)
- Amor Perfeito (Claudia Leite)
- I ll be There (Michael Jackson)
- Vida de Viajante (Luiz Gonzaga) e
-Canção do Exército ( letra de Alberto Augusto Martins e Música de Teófilo Magalhães).
Antes de cada apresentação musical o mestre de cerimônia Sargento Flávio Sérgio fazia um breve comentário e destacamos um texto apresentando antes da música Vida de Viajante.
Vejam que dissertação especial sobre o o significado da palavra Sertão. ? A palavra sertão (ou floresta branca) tem origem durante a colonização do Brasil pelos portugueses. Ao saírem do litoral brasileiro e se interiorizaram perceberam uma grande diferença climática nessa região semi-árida. Por isso a chamavam de ?desertão?, ocasionado pelo clima quente e seco. Logo,esse denominação foi entendida como ? de sertão?, ficando apenas a palavra Sertão".
Antes da última canção a prefeita Renilde Bulhões usou da palavra para agradecer aos integrantes do Exército Brasileiro que nos dias de apresentação construíram laços culturais que deixarão saudades. Amanhã esta praça ficará triste e vazia ? disse a prefeita.
Banda do 59° Bimtz realiza apresentação na conclusão da Operação Conhecer
GeralJosé Malta Fontes Neto 06/08/2009 - 23h 00min Isis Malta

Formaçãpo da Banda durantea apresentação da Canção do Exército
Histórico do 59 Bimtz
Em uma fase difícil da História do Brasil, quando os ventos da secessão ameaçavam o Império em 1838, com a denominação de 1º Batalhão de Caçadores (1º BC), surgiu um novo Batalhão no Exército Brasileiro, tendo como formador o Batalhão de Caçadores Provisório de Santa Catarina. Ao nascer, de imediato a Unidade foi empregada na pacificação da Província de Santa Catarina para combater as Forças da Separatista República Juliana, em Laguna.
O Batalhão sofreu diversas transformações ao longo de sua história, até receber, em 21 de novembro de 1973, a denominação de 59º Batalhão de Infantaria Motorizado (59º BIMtz).
Em março de 1865, como 8º Batalhão de Infantaria (8º BI), a Unidade integrou a famosa Divisão Encouraçada, comandada pelo lendário Antônio de Sampaio, durante a Campanha da Tríplice Aliança.
A 16 de abril de 1866, como parte da vanguarda da Força de Invasão, foi um dos cinco primeiros batalhões a pisar o solo inimigo.
A partir desta data, foram escritas páginas de honra e glória com o sangue e as lágrimas de seus integrantes. Em todas as oportunidades, pôde-se verificar o elevado moral do 8º BI. Em duas ocasiões, quando a munição escasseou, a Unidade conduziu o mais difícil e sacrificante combate para uma Infantaria: o combate à baioneta, e foi vencedor, apesar das muitas baixas.
No dia 24 de maio de 1866, na maior batalha da América do Sul, a Batalha do Tuiuti, lá estava o 8º BI suportando parte do volumoso ataque paraguaio e testemunhando o sacrifício supremo oferecido por aquele que viria a ser o patrono da Infantaria Brasileira: Antônio de Sampaio. Ferido quatro vezes naquela batalha, o herói morreu, posteriormente, a bordo do vapor Eponina, em 06 de julho de 1866.
O dia 18 de julho desse ano foi, no combate de Sauce, de muita tristeza para o Batalhão pois foi morto o seu comandante, o major Joaquim Luiz de Azevedo, e as baixas se avolumaram de tal maneira que a Unidade estava reduzida à metade do seu efetivo desde que a guerra havia começado.
O 8º BI passou a ser comandado pelo Ten Cel Hermes Ernesto da Fonseca, um Oficial de Artilharia que soube comandar a Unidade com brilhantismo e conduzi-la a novas vitórias, como nos combates de Itororó, Humaytá, Avay, Potrero Obella, Tayl e Lomas Valentinas.
Este Oficial foi ferido em Itororó, se recuperou e permaneceu por mais de dois anos como Comandante do Batalhão, recebendo a promoção por bravura a Coronel.
Pelos seus feitos heróicos e pela sua destacada atuação, Hermes Ernesto da Fonseca foi agraciado, posteriormente, com o título de Patrono do Batalhão.
Em Janeiro de 1869, o 8º BI foi parte integrante das Forças de Ocupação de Assunção e participou da Campanha da Cordilheira, permanecendo em solo paraguaio até 1879.
Foram dez longos anos longe da Pátria, saudades, sacrifícios e renúncias, sendo que muitos não retornaram, sendo sepultados naquele território.
No século atual, em várias oportunidades, como 20º Batalhão de Caçadores a Unidade foi deslocada de sua sede.
Como campanha externa, destaca-se a sua participação na Força Expedicionária Brasileira. Vigiando o litoral brasileiro e combatendo o Nazi-facismo, na Itália, os pracinhas souberam honrar as tradições de seus antepassados. No país, por doze vezes, o Batalhão deixou sua sede para pacificar outros Estados. Em seus atos, a Lei, a Ordem e os interesses maiores do povo brasileiro estiveram sempre presentes.
Nos últimos anos o 59° tem atuado em diversas situações no estado de Alagoas, seja na distribuição d'água nos municípios castigados pela estiagem na região do polígono da seca, seja no atendimento as vitimas de calamidades.
Fonte: http://www.59bimtz.eb.mil.br/?pag=59bimtz
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