UNEAL Campus II recebe três estrelas na avaliação do Guia do Estudante 2008

Educação

José Malta Fontes Neto

Entre muitas batalhas, greves de professores e campus sem aula há mais de noventa dias enfim uma notícia boa. O curso de Pedagogia da UNEAL Campus II Santana do Ipanema recebeu o conceito Bom (***) três estrelas e está entre os melhores do Brasil.

Será que essa avaliação não serve como uma reflexão para aqueles que detêm o poder de agir para que a instituição volte a funcionar plenamente.

Para que possamos entender melhor fomos até o site da universidade e lá encontramos um texto interessante sobre a importância da universidade em nossa região, um anseio da população sertaneja que foi realizado em 1994 - vejamos o texto:

?como um elemento preponderante da construção do fazer pedagógico e conseqüentemente como uma mola propulsora do desenvolvimento da região, já que nela estudam moradores de mais de 26 municípios. Da fundação desta unidade da FUNESA no sertão de Alagoas até o presente, já foram diplomados 98 pedagogos e 53 zootecnistas. Do ano de 1996 até hoje ingressaram no curso de Zootecnia da ESSER 358 alunos, oriundos de 26 municípios de Alagoas e dos estados da Bahia, Pernambuco e Sergipe, enquanto no curso de Pedagogia foram matriculados 365 alunos. A instituição conta atualmente com 350 alunos regularmente matriculados no segundo semestre de 2005, nos dois cursos. E desde 2006 funciona o curso de Ciências Biológicas, contando em sua primeira turma, com 40 discentes.

A organização básica dos cursos de Zootecnia e Pedagogia está fundamentada em um regime acadêmico seriado semestral, com 40 vagas anuais em apenas uma entrada, com duração mínima de 4,5 e máxima de 7 anos para o curso de Zootecnia e 4 anos, no mínimo, para o curso de Pedagogia.

Com sede própria, localizada no Bairro de Bebedouro, tem um acesso fácil através da BR 316 que corta todo o perímetro urbano da cidade, facilitando a chegada dos inúmeros discentes e docentes oriundos dos municípios circunvizinhos. O prédio em que funciona a ESSER apresenta uma boa estrutura física, com ajustes a serem feitos à medida que forem sendo expandidos os seus programas. Nascida de uma composição sui generis para os padrões da FUNESA ? já que mantém dois cursos de formação de profissionais da educação e outro que forma para um dos ramos da agropecuária ? o desafio que se põe hoje para o que virá a ser, na nova estrutura da instituição, o CAMPUS DE SANTANA DO IPANEMA é a ampliação do leque de cursos para formar os professores demandados pela região, com a ampliação da Educação Básica, a par do desenvolvimento institucional e regular de programas e projetos de pós-graduação, pesquisa e extensão requeridos pelo meio sócio-econômico em que se encontra e que se apresenta viável graças à regularização do corpo docente e ampliação de sua carga horária.?

Entenda como foi feita a pesquisa do Guia do Estudante que atribuiu estrelas aos cursos superiores brasileiros

Existe um longo caminho a ser percorrido para que um curso receba as cobiçadas estrelas do Guia do Estudante (GE). Tudo começa na atualização dos dados de cada uma das instituições de ensino superior do país, o que é feito anualmente, entre os meses de janeiro e março. Por meio do preenchimento de um cadastro eletrônico, as escolas informam seus dados gerais e os cursos que serão oferecidos no próximo vestibular, bem como a titulação e o ano de conclusão da primeira turma desses cursos. Com essas informações em mãos, a equipe do Guia do Estudante faz a seleção dos cursos que atendem aos dois pré-requisitos da avaliação:

1. Ter a titulação de bacharelado (salvo duas exceções: Pedagogia e Educação Física, das quais são consideradas prioritariamente as licenciaturas);

2. Possuir turma formada há pelo menos um ano (no caso desta avaliação, dezembro de 2005).

Em 2007, segundo o levantamento do GE, dos 21.367 cursos oferecidos no país, 8.223 enquadraram-se nos critérios da avaliação.

AS ETAPAS DA AVALIAÇÃO
1) Preenchimento do questionário
Neste ano, uma vez identificados os cursos que seriam avaliados, a redação do GE entrou em contato com os respectivos coordenadores, por e-mail, e solicitou o preenchimento de um questionário, também eletrônico, com dados específicos sobre o curso, como titulação do corpo docente e produção científica. É importante ressaltar, no entanto, que os dados informados nesse questionário não foram pontuados pelo GE para efeito da avaliação. Eles foram disponibilizados aos pareceristas para auxiliá-los no processo de avaliação.

2) Seleção dos pareceristas
Paralelamente à identificação dos cursos que seriam avaliados, houve a atualização do corpo de pareceristas do GE, formado por professores, coordenadores de cursos e avaliadores do MEC. Foram priorizados os consultores que possuíam currículo cadastrado na Plataforma Lattes do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e constavam do Banco de Avaliadores do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (BASis), conforme Portaria MEC nº 1.751, de 27/10/2006.

3) Atribuição dos conceitos
Com a definição do universo de cursos a ser avaliado e a atualização do banco de dados de pareceristas, teve início propriamente a avaliação realizada pelos consultores, entre maio e julho de 2007:

- Ao todo 2.040 pareceristas participaram da avaliação, sendo 687 da Região Sudeste, 447 da Região Sul, 366 da Região Nordeste, 297 da Região Centro Oeste e 243 da Região Norte.

- A distribuição dos cursos aos pareceristas de cada área foi feita eletronicamente e de forma aleatória, mas, prioritariamente, cada consultor recebeu os cursos da mesma região onde leciona. É importante destacar que os consultores não poderiam avaliar o(s) curso(s) da(s) instituição(ões) nas quais trabalham.

- A maior parte da avaliação foi feita via internet, mas muitas entrevistas também foram realizadas por telefone. Cada consultor classificou os cursos que recebeu conforme os conceitos excelente (cinco estrelas), muito bom (quatro estrelas), bom (três estrelas), regular, ruim e "prefiro não opinar", com base no questionário preenchido pelos coordenadores e em seu notório saber.

4) Dos conceitos às estrelas
Após reunir os conceitos para todos os cursos que participaram da avaliação, as informações foram encaminhadas ao Ibope Inteligência, responsável pela consultoria técnica na coleta, sistematização e análise de dados.

- As estrelas que cada curso recebeu foram resultado de um sistema de pontuação que considerou a opinião dos consultores e, pela primeira vez, um bônus relativo às avaliações de anos anteriores - as próprias estrelas recebidas pelo curso nas quatro últimas avaliações do GE (2003, 2004, 2005 e 2006).

- Como resultado final, cada curso avaliado recebeu um conceito, mas somente são divulgados aqueles que receberam três, quatro ou cinco estrelas. Após o final do processo, o resultado da avaliação foi verificado pela PricewaterhouseCoopers.

Fonte: http://guiadoestudante.abril.com.br/universidades/

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