"Porque a morte subiu pelas nossas janelas, e entrou em nossos palácios, para exterminar as crianças das ruas e os jovens das praças.” (Jeremias 9.21).
A morte persegue
A morte não tem sentimentos. É cruel. Ela vai atrás dos recém-nascidos, das crianças, dos jovens, dos adultos e dos velhos. Penetra nas favelas e nos condomínios fechados. Entra nos barracos e nas coberturas. Colhe homens e mulheres. Faz seus estragos na Somália e na Suíça. Não respeita os chefes de Estado, as moças bonitas, os atletas, os cientistas e os ricaços deste mundo. Não tem o hábito de enviar aviso prévio para ninguém. Surge de supetão, doa a quem doer. Não sofre derrotas. É sempre campeã. Maltrata todo mundo. Tem requintes de maldade. É vaidosa e prepotente. Gosta de ser notícia. Lá está ela na genealogia de Adão, onde se encontram os campeões da longevidade, inclusive, o campeão dos campeões, METUSALÉM, que viveu 969 anos, através do repetitivo e humilhante registro: “Todos os dias de fulano foram tantos anos; e morreu” (Gênesis 5.5, 8, 11, 14, 17, 20, 27 e 31). Por culpa da morte, o primeiro livro da Bíblia, que narra a criação e a beleza dos céus e da terra, termina com uma nota fúnebre: “morreu José com cento e dez anos, embalsamaram-no e o puseram num caixão no Egito” (Genesis 50. 26).¹
Hoje, a humanidade conta com aproximadamente seis bilhões e oitocentos milhões (6.800.000.000) de indivíduos (com a expectativa de 7 bilhões para esse ano de 2011).
A expectativa de vida do ser humano é de 66 anos. Mais especificamente, 64 para os homens e 68 para as mulheres.
A taxa de mortalidade estimada para 2009 foi de 8,2 para cada grupo de 1000 pessoas, ou seja, vão morrer este ano (2009) aproximadamente 56.000.000 (milhões) de seres humanos.
Vão falecer por volta de 153.000 pessoas por dia, 6.400 por hora, 107 por minuto o que corresponde a quase 2 mortes por segundo.
É como se todos os anos a velhice, as doenças, os acidentes, os assassinatos, os suicídios e demais mazelas ceifassem a vida de uma população do tamanho da nação italiana.
O anjo da morte só perde em quantidade de trabalho para a cegonha, afinal de contas, nascem mais pessoas do que morrem.
Pensar nessas coisas não deveria nos tornar medrosos, desvairados e pessimistas em relação à vida ou deprimidos e sem sonhos. Devemos ter ideais, sonhar, viver a vida intensamente com Cristo, mas por outro lado, deve nos remeter a uma reflexão mais cuidadosa em relação à nossa responsabilidade diante do Criador, afinal de contas um dia iremos prestar contas a Ele de tudo, então por que viver tão despreocupadamente, sabendo que a cada segundo 2 vidas se perdem perto de nós...?
Pense nisso!
CONTINUA AMANHÃ SE DEUS PERMITIR...
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