Sem culpa de como fui gerado
Estava, eu, num ambiente
Que apesar de aconchegante
Parecia tenso...
Respirava compassadamente,
Meu coração batia;
A cada movimento, mexia-me...
De repente,
Mais que de repente.
Fui ferozmente atacado,
Asfixiado, comprimido...
Brutalmente ASSASSINADO,
Depois, expulso... Pasmem...
Por mentes, mãos humanas
Da “morada” que me abrigava,
Amparadas pela incoerência de uma lei
Que diz proteger inocentes, indefesos...
Como eu, na condição que encontravá-me...
Como entender os humanos
Que se dizem humanos...
Enigmas da vida?!
[Pe. José Neto de França]
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