QUANDO SOMOS ACOMETIDOS POR UMA ENFERMIDADE LOGO NOS PERGUNTAMOS PORQUE EU? PORQUE COMIGO, EU NÃO MEREÇO, LOGO EU QUE SOU UMA PESSOA BOA?
EM PRIMEIRO LUGAR É PRECISO COMPRRENDER A DIMESÃO DA VIDA. SOMOS VIVOS E POR ISSO PASSIVEIS AS ENFERMIDADES, AS DOENÇAS, AS FATALIDADES. POR QUE EU? NÃO TEM RESPOSTA, POIS HOJE É VOCÊ AMANHÃ SERÁ SEU VIZINHO, DEPOIS OUTRA PESSOA E POR FIM TODOS NÓS. VOCE SÓ SENTE HOJE O QUE OS OUTROS SENTIRÃO AMANHÃ.
SEGUNDO, QUANDO SE QUESTIONA SOBRE MERECER OU NÃO, NEM VOCÊ NEM O OUTRO MERECE. NINGUÉM MERECE SOFRER. A QUESTÃO NÃO O MERECER, É O CURSO NORMAL DA EXISTÊNCIA QUE TRAZ EM SEUS TRAÇOS O SOFRER, COMO TRAZ A ALEGRIA, A VIDA A MORTE.
SOFREMOS PORQUE AMAMOS A NÓS, A VIDA, O OUTRO, SÓ SENTE A DOR, QUEM ANTES SENTIU O AMOR.
QUANDO SE DIZ “LOGO EU QUE SOU UMA PESSOA TÃO BOA” AFIRMAMOS QUE OS MAUS É QUEM DEVE SOFRER E NÃO OS BONS, USAMOS NOSSA PRÓPRIA MEDIDA E NOSSO JULGAMENTO, MAS A CHUVA É A MAIOR PROVA DA NÃO ESCOLHA DA VIDA. ELA NÃO SELECIONA, ELE SIMPLESMENTE ACONTECE. UNS BUSCAM, OUTROS NÃO, MAS SEMPRE ACONTECE.
A NÃO CONSCIÊNCIA DA NOSSA EXISTÊNCIA NOS FAZ ABOMINAR A IDEIA DE QUE TEMOS UM PRAZO E UM PROJETO NA VIDA. DEVEMOS ESCOLHER A CADA DIA O QUE FAZER DESSE PRAZO E COMO DESENVOLVER ESSE PROJETO.
DOI, NÃO SE DEVE TIRAR O MÉRITO DA DOR. DOI E FORTEMENTE SE SEPARAR DE QUEM SE AMA POR MORTE. A AUSÊNCIA DO OUTRO, A IDEIA DE NÃO VER A PESSOA NUNCA MAIS ASSUTA, ATERRORIZA. DIZ QUE PASSOU QUE COM O TEMPO A DOR VIRA SAUDADE E A VIDA MAIS UMA VEZ CORRE SEU CURSO NORMAL. A DE CONTINUAR A EXISTIR.
O MOMENTO DO OUTRO DEVE SERVIR DE REFLEXÃO SOBRE O QUE ESTAMOS FAZENDO DA NOSSA VIDA ANTES DE CHEGAR O NOSSO MOMENTO.
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