Com o coração transbordante de saudades vamos visitando a sessão de fotos do portal, e recordando tempos passados em nossa cidade. Momentos muito bons, revivemos ao rever fotos de pessoas do nosso convívio, da nossa infância e juventude.
De uma só “olhada” vemos na tela do microcomputador, figuras que foram tão importantes na construção de nossa educação, na nossa formação moral e pessoal. Olhando pra tras percebemos o quanto contribuíram na formação de tantos, que hoje atuam nos mais diversos meios sociais, pelo exemplo que eram de seres humanos íntegros. Algumas dessas pessoas já não estão entre nós, já partiram. Muito embora não passaram na terra em vão, deixaram seu legado, como exemplos de amor de dedicação, de doação ao próximo.
Estão lá ; Professora Maria Laura Chagas de Assis, professora Maria Eunice Noya, professor Gilson Vilela, Dona Cita Aquino, mãe de Raimundo Aquino ( a quanto tempo não nos vemos!). Estamos realizando pesquisa sobre nossos antigos professores do Grupo Escolar Padre Francisco Correia, para um trabalho de conclusão de curso (TCC). Se você estudou no Grupo Escolar Padre Francisco Correia, entre 1966 e 1971, com certeza fomos colegas de escola. Caso queira nos ajudar, se você tem consigo, fotos antiga da escola, ou das professoras, ou sua com nossos colegas, envie pro portal maltanet. Esse acervo muito nos servirá para compor nosso trabalho. Ficaremos por demais agradecidos.
Estas foram do meu tempo; Dona Marinita Peixoto Noya diretora, depois Dona Carmem Azevedo. As professoras: Dona Araci de Melo Carvalho, D. Terezinha Carvalho, D. Jarina Carvalho, D. Dione Aquino, D. Marinalva Cirilo, D. Maria de Dota, D. Márcia Telma, D. Laura Chagas, D. Geilsa, D. Helena Chagas, D. Maria de Lourdes, D. Marlene Falcão, D. Terezinha Simões, D. Maria Vieira.
Esta última, perdemos recentemente. Surpreso ficamos quando nos reuníamos no velório do amigo “Cuca” o vigilante Pedro Marinho de Lira. Ficamos sabendo que naquele mesmo local, estava sendo velado o corpo da nossa querida professora de infância Maria Vieira. Que perda irreparável!Um dia depois eu estaria aniversariando.
Lamento profundamente o que vejo acontecer hoje em dia nas escolas. Um distanciamento muito grande entre professores e alunos, já não existe mais aquele respeito mútuo que tínhamos as nossas professoras. Propositadamente antecedi a cada nome das professoras que citei a cima, o pronome de tratamento “Dona”, demonstração do quanto respeitávamos e ainda hoje respeitamos nossas mestras. Se um aluno questiona-me o porquê de nós fazermos a chamada pelo nome, e não pelo número, pois assim seria mais prático. Respondo-lhe: É porque você tem um nome! Você não é um número...
Com certa tristeza no coração, presencio alunos de hoje em dia, dirigir-se aos coordenadores pra perguntar, se determinado professor ou professora está na escola. Inconsciente e inconsequentemente, eles utilizam uma figura de linguagem, a Metonímia. Caso queiram saber se a professora da língua Portuguesa já chegou: Eles perguntam assim:
-Português veio hoje?
Fabio Campos 13/06/2011
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