Casamentos esquisitos, têm acontecido mundo a fora. O que vem causando, certa dor de cabeça, nos bastidores dos altos escalões da igreja. Já vimos pela telinha da TV, gente anônima, dizendo o famoso “sim”, durante um salto de paraquedas; nas alturas da torre Eiffel; nas cataratas do Niágara; até mesmo no fundo de um oceano infestado de tubarões.
A mais recente e mais estapafúrdia maneira de casar, vem da cidade de Garibaldi no Rio Grande do Sul (tinha que ser no Brasil!): Um casal resolveu assumir o compromisso de se amarem pra sempre, fantasiados: Ele do gnomo shrek e ela de princesa Fiona, personagens dos estúdios Walter Disney. Se a moda pega, daqui pra frente ninguém mais vai ter que se preocupar com divórcio, alegará que nunca se casou na vida! Basta dizer que, quem assumiu o compromisso foi, o pato Donald, a cuca do sítio do Pica-pau Amarelo, etc.
Nosso amigo Júpiter Sarmento Macarrão, casou-se com Maria de Fátima Cândido Sarmento, na Matriz de Senhora Santana, em meados da década de setenta. A cerimônia seria presidida pelo cônego Luiz Cirilo Silva. Ele, filho do saudoso, Artur Morais, o mesmo que dá nome ao bairro de nossa cidade. Ela, filha de inesquecível casal, Lourival marceneiro e Dona Jandira. Estimados amigos de meu pai, que tive o privilégio de conhecer na juventude. Júpiter, anos mais tarde (1982), por conta da candidatura a vereador, teve que incorporar ao nome, o apelido, no registro de casamento. Esta seria a segunda vez que enfrentaria problemas com o nome. A primeira, foi justamente na hora do casório.
Devido ao estranho nome do noivo, o padre Cirilo, simplesmente disse que não realizaria o matrimônio. Alegaria que:
-Nunca ouvi dizer uma pessoa com nome de planeta!
Portanto não haveria casamento! Macarrão coitado, ficou numa situação no mínimo constrangedora. A igreja cheia, de amigos, parentes e padrinhos. Que fez ele, foi se aconselhar com seu pai. O velho Artur Morais que diria:
-Se você mudar o nome nunca mais entra na minha casa!
De volta à igreja, Macarrão contaria a todos em que pé ficou sua situação. O padre se encarregaria de arranjar uma solução, acrescentaria por sua conta, um “José” antes do nome Júpiter. E assim nosso amigo pode finalmente casar-se.
Fabio Campos 15/04/2011 É Professor em S. do Ipanema-AL.
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