Parabenizamos a iniciativa das escolas que trabalhamos (Mileno Ferreira e Senhora Santana) pela adoção de projetos, como Protagonismo juvenil, e Roda de Leitura. Na escola estadual o projeto possibilita oficinas nas áreas artísticas: produção de caricatura, poesia, dança, etc. Contamos com a iniciativa do portal Maltanet que visita as Escolas promovendo o incentivo a leitura, através da Roda de Leitura.
A assinatura, e disponibilização de revistas de conteúdo da área e afins, para os profissionais que atuam nessas escolas, é outra iniciativa que também merece aplausos. Entusiasmado ficamos ao manusear o exemplar do mês de fevereiro, da revista Língua Portuguesa, que traz como matérias de capa “O texto depois da Internet” o autor da matéria Edgard Murano, com muita propriedade, fala dessa nova tendência de comunicação e de como o “internetês” está mudando a maneira como lemos e escrevemos. Traz ainda algumas regras básicas pra quem utiliza o recurso, E-mail. Regras de etiqueta na rede mundial, de como se comportar corretamente no mundo virtual. Se não sabia fique sabendo, o uso do CAPS LOCK (maiúscula) geralmente é pra dar a entender que você está GRITANDO!!!!
A revista é um prazeroso mergulho, no mundo das letras, com todas as suas nuanças, neologismo, linguística, retórica, regra lexical, entre outras. Ainda neste exemplar da revista, aprendemos o significado da expressão popular “cor de burro quando foge” nada mais é que uma corruptela de “corra de burro quando (ele) foge!”
Os clubes esportivos de nossa cidade de tempos idos, eram Ipiranga e Ipanema. Na escola primária foi onde ouvimos pela primeira vez o que significava: Ipanema, água ruim de beber; Ipiranga, só recentemente descobrimos que significa, barro vermelho, ou rio vermelho. Afinal este da cá, está no nosso Hino Nacional.
Hoje, aplaudimos os entusiastas veteranos, que fundaram o Ipiranema. Oxalá, nasça dessa iniciativa um clube profissional que proporcione esperança renovada aos atletas santanenses. Na década de 70, no auge da rivalidade, entre Ipiranga - a maioria de torcedores era do Monumento - e o Ipanema, grande parte dos seguidores da Camoxinga. Além do que os mais velhos tinham ao Ipanema, como clube de preferência. Quando o Ipiranga enfrentava o Ipanema e vencia. A festa estava feita, uma carreata desfilava pelas principais ruas de nossa cidade. A exemplo do que hoje fazem os torcedores dos clubes cariocas e paulistas, pelo interior do país.
Após um desses clássicos dominical, no estádio Arnon de Melo, ao passar na praça do Monumento, a galera jovem, agitando bandeiras e tocando a charanga, gritava:
-Ipiranga!Ipiranga!
Meu pai, creio eu, torcedor do Ipanema, à porta em tom de pilhéria retrucava:
-Sapiranga! Sapiranga!
Passados quarenta anos, veio-me a curiosidade de saber o que significa o termo que meu pai usara pra ralhar a torcida:
"Pessoa que teve uma doença chamada de Blefarite que faz os olhos vermelhos e cair as pestanas".
Fabio Campos 19/05/2011
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