Antonio Machado
A história se condensa com os fatos e feitos dos homens no palmilhar da existência. Deus fez os campos, os homens, as cidades, e, consequentemente, a divisão dos oceanos e as ondas geográficas, para a melhor comodidade das pessoas. As árvores são indispensáveis para a vida humana delas se extraem tudo da casca ao alimento, mas cabe ao homem, ocupar-se na preservação da natureza, ocupando-se nos trabalhos fugindo da ociosidade, levando Voltaire (1664-1798) escrever: “temos que dar a nós mesmo, toda a ocupação possível para tornar a vida mais suportável neste mundo”. Uma vida ociosa torna-se vegetativa, anátema o trabalho é inerente ao ser humano, a divisão social do trabalho proposta por Émile Durkeim (1858-1917), propiciou um grande avança na época, quando as águas já estavam nos seus cursos devidos.
O Brasil situado na América do Sul possui o privilégio de ter em seu entorno o Nordeste e em meio a esses aspectos, ser, entretanto, a Caatinga atingindo uma área de 844.000 km2 com mais de trinta milhões de habitantes equivalente há mais de 11% da população brasileira situado todo no polígono das secas. Dentro deste contexto possui cerca de 932 espécies de plantas, com solo variado de todo os tipos para adaptação das espécies gerando grande importância para a sobrevivência humana. Na Caatinga o campo fértil para abrigar cerca de 148 espécies de mamíferos e 550 de aves com apenas um tipo de bioma para sobrevivência dos seres. A Caatinga existe apenas no Nordeste brasileiro, no passado foi área desprezível sem valor, porém nos estudos geográficos mostram a importância dessa área, daí o homem passou a se conscientizar do valor da Caatinga, mas mesmo com certos aparatos na área existe mais de 90% de sua floresta devastada provocando grande desequilíbrio ecológico, muitas árvores que povoavam os sertões as caatingas adornando-lhes com flores e frutos, hoje estão em extinção o bioma em fase de escassez, sendo o homem responsável por tudo, o que é uma pena. Certo pensador disse que a natureza vilipendiada, vinga-se do homem dando-lhe flores. Os lampejos do homem da caatinga chegaram ao Congresso Nacional em 1995, por meio de uma Emenda Constitucional objetivando proteger o bioma e o cerrado como patrimônio nacional, tentando também preservar os sítios paleontológicos da Era Mesozoica, como grande valor cultural. Finalmente a PEC. 504/2010, aprovada pelo Congresso Nacional situa-se a Caatinga e o Cerrado no mesmo nível de valor dos demais biomas.
Essa epopeia, consolidou-se no dia 28 de abril de 2010, ficando àquela data como o dia nacional da caatinga. Portanto, cabem as escolas, clubes de serviços, associações, unirem-se na conscientização da preservação desses valores culturais, haja vista senão se preservar hoje, amanhã, teremos menos.
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